*Artigo de opinião
Tinha que ser mulher! Quantas vezes já ouvimos ou dissemos isso? E quantas dessas de forma pejorativa?
A sociedade mudou e ainda que diariamente acordemos sabendo de um novo crime brutal contra uma de nós, seguimos ganhando cada vez mais o espaço que nos é devido.
Lideramos, delegamos, nos desdobramos em mil. Cuidamos dos amigos, da família, dos colegas de trabalho, resolvemos pepinos diários, matamos um leão por dia e ainda temos energia para brincar com o bebê que nos aguarda em casa.
Isso é ser mulher. É desempenhar todas as funções com dedicação e nem sempre ser perfeita em todas elas. Porque somos mulheres. Amamos, sofremos, nos frustramos, juntamos os cacos e seguimos adiante. Com bravura. Com ternura!
Estamos em todos os lugares. Somos frentistas, professoras, manicures, empresárias, donas de casa, engenheiras da vida! Construímos novos sonhos a cada manhã e lutamos com toda a força por cada um deles.
E por falar em construir, nos canteiros de obras, nós também estamos. E lá, somos líderes.
Os canteiros de obras da EBM Construtora são liderados por elas. Engenheiras, mães, mulheres!
“Estamos inseridas nas competências técnicas de igual para igual, não somos julgadas como o ‘sexo frágil’. Quebramos paradigmas e estereótipos, mostramos e fazemos o que somos realmente capazes. Sou gestora de 120 homens diariamente. Me orgulho em ser mulher e amo ser engenheira civil”. Thais.
“Honrada em ser mãe e também uma das engenheiras na liderança dos canteiros de obras. Me dedico muito para cumprir essas tarefas. Lido com situações e pessoas de todos os tipos e conquisto respeito em meio aos homens”, Aline.
“Na EBM me tornei a profissional que sou: conquistei meu lugar graças à competências e habilidades. A construção civil é uma área onde há tipos diferentes de pessoas, culturas, idades e classes sociais. Estar à frente de mais de 90 homens e mulheres é uma grande responsabilidade. Fazê-los acreditar em nosso sonho e realizá-lo, também é um grande desafio”. Roberta.
À vocês, à nós, à elas: Feliz Dia de Todas as Mulheres!
Em homenagem, um poema de Martha Medeiros:
“Sou uma mulher madura
Que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura
Que às vezes usa salto alto
Sou uma mulher que balança
Sou uma criança que atura”.