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Publicado em 24 outubro de 2019

Design Thinking no Mercado Imobiliário

Vender um imóvel não é nada fácil. Se você quiser encantar seu público, precisa criar soluções inovadoras que facilitem a vida de seus clientes e surpreenda-os.
E para te ajudar a atrair mais compradores conheça o poder do Design Thinking no Mercado Imobiliário.

Veja neste artigo:

  • O papel do novo corretor.
  • O que é Design Thinking?
  • As fases do processo.
  • Como utilizar essa abordagem para vender mais.

Engajar clientes: O papel do novo corretor

Os corretores não vendem meramente imóveis, eles realizam sonhos! E para acompanhar a exigência do mercado e dos consumidores, o novo corretor de imóveis passa a ter uma abordagem mais dinâmica, estratégica e empática.

Tendo isso em vista, o profissional passa a agir como um consultor que irá assessorar o cliente em todo o processo de compra ou locação do imóvel e não apenas como intermediário na negociação.

Sua relação deve estar adequada a cada perfil de cliente para oferecer soluções perfeitas para diferentes consumidores. Para isso, é de primordial importância se preparar, reinventar a conexão com seu público e reforçar o posicionamento como autoridade na sua área de atuação. Lapsos ao longo da jornada do comprador de imóveis podem afetar os negócios.

Portanto, o papel do profissional está relacionado muito mais a ouvir, apontar as necessidades e encontrar soluções bem direcionadas à dor do seu cliente.

O que é Design Thinking?

O conceito surgiu com a necessidade de criar soluções inovadoras para os problemas do mercado de forma efetiva e colaborativa utilizando a empatia como premissa básica, juntamente ao pensamento estratégico e não com suposições irreais.

Seus resultados devem ser planejados, estruturados e orientados para o longo prazo.

Em um primeiro momento podemos ter a impressão de que o Design Thinking é um método, porém não é esse o caso. Esse processo não oferece uma regra, compreende um conjunto de práticas e estratégias voltadas para a solução de problemas complexos.

As fases do processo

Nesse processo temos vários estudos, consequentemente os números de fases variam, mas geralmente estruturamos o Design Thinking em quatro fases: imersão, ideação, prototipagem e implementação.

  1. Etapa de Imersão – “O que é?”

    A primeira fase do processo de Design Thinking é chamada Imersão. Nesse momento a equipe de projeto aproxima-se do contexto do problema, tanto do ponto de vista da empresa (o cliente) quanto do usuário final (o cliente do cliente). 
  2. Etapa de Ideação – “E se?”

    Essa fase tem como intuito gerar ideias inovadoras para o tema do projeto e, para isso, utilizam-se as ferramentas para estimular a criatividade e gerar soluções que estejam de acordo com o contexto do assunto trabalhado.  
  3. Etapa de Prototipação – “O que surpreende?”

    A Prototipação tem como função auxiliar a validação das ideias geradas e, apesar de ser apresentada como uma das últimas fases do processo de Design Thinking, pode ocorrer ao longo do projeto em paralelo com a Imersão e a Ideação.  
  4. Etapa de Implementação – “O que funciona?”

    É o momento de desenvolver o protótipo mais adequado ao mercado e lançá-lo. A partir do feedback dos clientes e do mercado, itera-se no produto para que ele possa ser lançado de forma aprimorada e mais ágil no mercado.

Como utilizar essa abordagem para vender mais?

No mercado imobiliário é comum encontrar vários obstáculos e situações inesperadas. Por isso é indispensável que os profissionais desse mercado encontrem novos caminhos dia após dia, sendo firmes para que superem os empecilhos.

Como você percebeu, o design thinking procura solucionar de forma criativa determinadas questões. Sair dos achismos e seguir para um posicionamento preciso e direto é uma estratégia necessária para conseguir vender mais.

É por isso que o design thinking no mercado imobiliário tem grande funcionalidade.

Por exemplo, vamos supor que você seja corretor e observou que não está conseguindo fechar muitas vendas.

Como modificar isso? Primeiro identificando onde está o problema.

E por meio da abordagem do Design Thinking, por exemplo, você poderá pesquisar seu público e notar quais são as ânsias deles e quais os motivos que os atrapalham na realização da compra.

Talvez seu imóvel seja excelente, mas talvez ele seja direcionado a um público B e suas formas de pagamento só são viáveis para o grupo A. Ou talvez você não consiga apresentá-lo de forma atraente.

O Design Thinking é exatamente isso, ser apto a absorver verdadeiramente a dor do cliente e tentar enxergar o mundo como ele vê, para que consiga oferecer a ele uma solução pertinente para o problema que enfrenta de forma surpreendente.

E agora?

É fundamental entender que o processo de produzir e vender passa anteriormente pelos aspectos de criar e construir relacionamentos sólidos com seus clientes.

E esse processo vai desde a resolução de um problema de fechamento de vendas, até a usabilidade do seu site ou de sua loja física.

O seu público precisa se sentir bem e ter uma excelente experiência de compra. E você só poderá ofertar isso a ele se o conhecer profundamente.

Por isso a técnica do design thinking vem crescendo consideravelmente, pois o processo criativo consegue materializar grandes ideias.

Procure utilizar esse processo, agora que você o entende, para a criação de novos métodos de venda. Busque soluções inovadoras que ajudem realmente seu cliente, tente entendê-lo!

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